O centro de Salvador é repleto de lugares repletos de história e vida, representados na figura de bairros fantásticos. Se bem que um desses, na verdade nem considerado bairro é. Talvez dai venha tanto charme. Poucos espaços na cidade traduzem tranquilidade, cultura e boêmia como o Largo Dois de Julho.
Ou só Dois de Julho, como dizem os íntimos que vivem no bairro como se fosse uma cidadezinha de interior e isso pode ser notado nos moradores do lugar. Outra característica para essa comparação é que pela manhã você sempre pode encontrar quituteiras vendendo produtos típicos do café soteropolitano como cuscuz, mingau, mungunzá e lelê.
Mas se você quer ter uma real ideia de como é o lugar onde o poeta Castro Alves declamava suas poesias, recomendo uma visita passar no final da tarde de uma sexta-feira. É quando a vida noturna do Dois de Julho atinge seu ápice. Os bares e restaurantes do entorno são charmosos com suas mesas na rua de pedra. Várias iguarias e comida de boa qualidade são servidas por lá com destaque para o famoso sanduíche de pernil, montado no pão francês e que além de fatias do assado, leva queijo do reino, cebola e tomate.
Cerca de quinze minutos da Pousada Solar dos Deuses, oficialmente o Dois de Julho não é um bairro e talvez por isso até hoje continue sendo tão especial. Repleto de casarões antigos, é uma pequeno país perdido no tempo. É lá que estão localizados o Museu de Arte Sacra e o histórico Clube Fantoches da Euterpe, pedaços importantes de nossa história. Não deixe de conhecer!
